Essa quinta-feira (13) marcou uma perda enorme para a música brasileira: o cantor e compositor Skowa, conhecido por seu trabalho com o Trio Mocotó e Skowa e a Máfia, faleceu aos 68 anos de idade. De acordo com uma publicação da semana passada no perfil do Trio Mocotó no Instagram, o músico estava internado em Botucatu (SP) após sofrer uma parada cardiorrespiratória. Além disso, pessoas próximas afirmam que o cantor já lidava com uma saúde fragilizada por conta das sequelas da Covid-19.
Skowa entrou na cena profissional nos anos 70, com sua participação no Clube do Choro a partir de 1977 e a fundação do Choro Roxo. Na década seguinte, participou do grupo Sossega Leão (1983), tocou com Itamar Assumpção e a banda Gang 90 e as Absurdettes. Já em 1987, formou a banda Skowa e a Máfia, com quem lançou os álbuns La Famiglia (1989) e Contraste e Movimento (1990). Depois desse segundo, o grupo se separou em 1991 e Skowa seguiu carreira solo. Mas a separação não durou tanto e Skowa e a Máfia voltou a se apresentar como grupo a partir de 2006.
O nome artístico Skowa surgiu de uma resposta a comentários preconceituosos que o cantor ouvia na época da escola. Muitas vezes chamado de “Escova” por conta de seu cabelo back power, o cantor resolveu transformar o que queriam que fosse um insulto em um pseudônimo poderoso e que hoje é conhecido por todo o Brasil.
Para além do trabalho nos palcos, Skowa também foi ator de teatro e cinema, participou de curtas e longas-metragens, conduziu dois programas da Rádio USP (Caribe 38 e Rapazes da Banda) e até escreveu músicas para o programa Castelo Rá-Tim-Bum, da TV Cultura. Já os anos 2000 foram marcados principalmente por dois eventos: 2002 foi o ano de nascimento de seu único filho e 2003 foi o ano em que Skowa entrou para o Trio Mocotó, substituindo Fritz Escovão.
Relembre um pouco do trabalho incomparável de Skowa no vídeo abaixo:
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