Desde o seu primeiro lançamento em 2017- ‘Phase’, o Mildlife, formado por Kevin McDowell, Kevin McDowell, Tomas Shanahan, Jim Rindfleish e Craig Shanahan, parecem se sentir em casa quando o assunto é juntar jazz fusion e um funk hipnótico.
Chorus é a continuação do seu sucesso Automatic, que ganhou como “Melhor Álbum de Jazz” no ARIA Music Awards de 2021 da Australian Record Industry Association (ARIA) e que foi seguido em 2022 por outra vitória pela gravação de seu filme Mildlife Live At South Channel Island, uma apresentação de uma hora que viu a banda recriar com maestria a magia de seus shows ao vivo.
O baterista Jim Rindfleish diz que o disco é “sobre capacidade cósmica e química: o que faz as coisas funcionarem… é o ritmo da natureza”. O quarteto de Melbourne funde jazz, disco e soft rock e, de alguma forma, funciona.
Chorus é um título até divertido para seu terceiro álbum de estúdio, porque realmente soa como uma jam longa e sofisticada. A faixa-título de 9,11 minutos é repleta de ruídos ambientais, uma linha de baixo matadora e um riff de teclado hipnótico – e sem refrões.
Se pisarmos fundo na pesquisa e audição poderemos descobrir o jazz polonês, o Italo disco e uma pitada de sons eletrônicos contemporâneos.
O álbum é uma delícia que passeia nas linhas de baixo de Tomas Shanahan, os luminosos riffs de guitarra de Halliwell, os vocais abafados e sedutores de Kevin McDowell, as intrincadas tapeçarias percussivas de Rindfleish e os ritmos espirituais do colaborador Craig Shanahan.
Impossível classificar, mas também muito legal.