bomel é o destaque dessa semana no jazzmasters

Bomel, Mais Um Nome Que A Música Eletrônica Francesa Exporta Para O Mundo E Agora Aterrisa Aqui No Jazzmasters

A França sempre teve a reputação de exportar artistas de música eletrônica, como Daft Punk ou David Guetta. Aqui mostramos um novo e promissor artista. Inspirado desde cedo pelo blues, funk e música eletrônica, o francês Bomel, aproveitando a onda do nu-disco apresenta neste Jazzmasters seu álbum Wake Up Fall, e de lá extraímos ‘Say My Name’.

Bomel é acima de tudo um pianista que tem procurado constantemente dar um lugar muito importante ao ritmo nas suas composições. Ele é um artista musicalmente completo e inovador, ao mesmo tempo que dá grande importância aos instrumentos acústicos em suas produções eletrônicas. A ideia é que o instrumento seja tocado, para que ele possa carregar o ouvinte.

“Minhas inspirações são vastas. Posso ouvir algo em uma música, um filme ou em um anúncio que me dará uma ideia, ou simplesmente sentar atrás do piano com um certo humor em mente e apenas tocar e ver o que acontece. Apenas tocar, improvisar, experimentar coisas com meus convidados que têm outra abordagem musical é muito inspirador.” diz Bomel

Perguntado sobre seu método de criação e produção, Bomel diz: “Eu trabalho muito com o processo de looping. Isso me permite gravar rapidamente diferentes instrumentos e sobrepô-los. Consigo ver em cinco minutos se o projeto tem algum potencial e se consigo visualizar uma estrutura para ele. O piano tem um papel importante nas minhas produções, 99% das minhas faixas começaram com piano, embora possa não haver piano no final! É um instrumento muito completo e com uma gama sonora muito ampla que me permite projetar as minhas ideias. Trabalho principalmente na caixa porque hoje temos ferramentas digitais que nos permitem fazer quase tudo, mas há sempre um toque analógico no meu trabalho e isso é muito importante para mim. O processo analógico força você a criar um som. Como definição científica, você tem que tentar coisas por horas antes de encontrar o som certo.”

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