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Will Holland Revisita Raízes Soul Dos Anos 60 E 70 Com Toda Sua Sofisticação

Um dos destaques de uma edição tão dançante é Quantic, ou Will Holland, um compositor, músico, produtor, DJ e engenheiro de som que pisa fundo nos seus projetos e apresenta colaborações com artistas solo a projetos com grandes grupos. Sua reputação é bem conhecida pela forma como se envolve com cenas e culturas locais ao redor do mundo. Em sua discografia com mais de 20 anos de estrada, podemos ouvir seus sintetizadores passeando por sons que marcaram o Jazzmasters ao longo do tempo. Seja qual for o estilo em qualquer disco, o selo de Quantic representa sons que enriquecem a alma.

O álbum que apresentamos neste programa é uma evolução. Dancing While Falling é o lançamento mais ao vivo, eufórico e, em suas próprias palavras, adulto, do artista britânico.

O álbum foi gravado em seu próprio estúdio no Brooklyn, Selva, ao lado da parceira Aziza Ali. Desde que abriu suas portas, o Selva recebeu artistas locais e internacionais, incluindo Ana Tijoux, Nidia Góngora, Fémina, IGBO, Sly 5th Ave, Maitri, BRIC Arts, Elliot Bergman, Eddie Roberts, Neon Indian e outros.

Sobre Dancing While Falling, a ideia inicial de Quantic era experimentar sonoramente. No entanto, depois de um tempo, ele mudou de direção e percebeu que o disco precisava também se relacionar com a condição humana, não apenas com seu “buraco de minhoca pandêmico”. As demos, então, começaram como música de dança, vagamente rementendo à era disco, um afastamento de seus lançamentos instrumentais latinos e espanhóis anteriores. Influenciado por artistas lendários da cena como Bohannon (baterista que foi uma das principais figuras do funk e disco music dos anos 1970) e Larry Levan (DJ conhecido pela sua residência no Paradise Garage em NY), Quantic queria fazer um álbum com inclinação para a disco no início.

“Estou realmente interessado em música latina e ritmos afro-caribenhos e acho que há um ponto realmente incrível na história em que o surgimento desses ritmos e sua combinação com o soul americano deram início ao que hoje conhecemos como disco”, diz ele. E para isso chamou sua colaboradora Andreya Triana, uma cantora e compositora experimental, autodidata e artista indicada ao MOBO vinda do sul de Londres. Inspirando-se em sua rica formação multicultural, o som de Triana apresenta uma base de influências de soul, jazz e pop, com uma voz que embala de forma poderosa, trazendo empoderamento feminino, individualidade e amor-próprio.

Uma dupla para ouvirmos muito ainda pelo Jazzmasters.

Confira ‘Morning Light’, um dos destaques do Jazzmasters:

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