Para o coletivo canadense-americano de soul-jazz Busty and the Bass, a colaboração sempre esteve na vanguarda de sua música. Formado na Schulich School of Music em Montreal há mais de uma década, o espírito colaborativo do grupo permanece no centro de seu mais recente álbum de estúdio. Nosso pesquisador Chico Aleixo acompanhou ao longo dos anos, o grupo unindo forças com artistas como o fundador do P-Funk, George Clinton, Macy Gray, Earth, Wind & Fire, Terrace Martin e Amber Navran do Moonchild.
Três álbuns de estúdio anteriores, Uncommon Good (2017), Eddie (2020) e (Forever Never Cares 2023), viram a banda experimentar vários gêneros, mudando sem esforço de estilo, do soul ao funk e ao pop. Forever Never Cares, o mais recente, encontra o coletivo ampliando e destilando suas influências em um som unificado que é inteiramente seu apresentando performances dinâmicas ao vivo, arranjos expansivos e uma ampla gama de abordagens vocais, incluindo a expressividade sincera do membro fundador Alistair Blu, o falsete sobrenatural de Jordan Brown, o soul “esfumaçado” de Katie Tupper e a brincadeira de Magi Merlin. No momento em que você pensa que sabe em que direção o álbum está indo, ele toma outro rumo inesperado, mas você sempre fica encantado com o destino final, assim como acontece com o novo EP The Mannequin lançado neste mês de Fevereiro.

O EP The Mannequin do Busty and the Bass marca uma nova direção sonora para a banda, com uma mistura de soul, funk, jazz e psicodelia. A banda explora diferentes estilos e texturas, desde o nu-disco até o jazz instrumental improvisado.
A banda comenta que o EP é uma crítica à superficialidade da indústria musical e à pressão para se adequar a um padrão de beleza. Eles também destacam a importância da camaradagem e da criatividade na música.
O destaque desse EP Mannequin vai para Lucky. Confira:
Ouça o Jazzmasters aqui.